Em sua modificação, existem modelos originários como: cuatro, facão, minhoto, etc.. O cavaquinho pode ser afinado de acordo com interesse pessoal, quanto à altura do som, mas a afinação em si exige regras para que o som possa sair como desejado em todas as suas escalas. Portanto, vejamos:
- O ouvido humano consegue ouvir o som, subir e descer as cordas mas não pode saber se aquele som é qual nota, daí a importância de utilizar um aparelho que confirme o Megahertz da nota indicada para aquele tipo de afinação.
- Os nomes das cordas não existem fora do instrumento: por exemplo a primeira é Ré se a afinação for até ao som Ré, se for até Dó significa que aquela corda é Dó. Digo isto porque existe aquela ideia de chamar as cordas de nome mesmo fora do instrumento o que não está totalmente errado, mas se chegar num lugar onde afinação é diferente aí vai perceber que as cordas recebem nomes, também de acordo com a afinação. Para não ficar dúvidas veja que em Portugal a afinação é: Dó, Sol, Lá, Ré e em Brasil a afinação é: Ré, Sol, Si, Ré. Aí eu lhe pergunto a segunda corda como se chama? Você não consegue responder porque depende da afinação, então é isto: lembre sempre de que as cordas recebem nomes diferentes dependendo da afinação.
- Afinação em Portugal: Dó, Sol, Lá, Ré.
- Afinação em Brasil: Ré, Sol, Si, Ré
- Afinações diversas: Sol, Sol, Si, Ré / Lá, Lá, Dó substenido, Mi / Ré, Sol, Si, Mi / …
Em Cabo verde meu amado país, o cavaquinho começou a ser utilizado na música a partir de 1900, principalmente e musicas tradicionais, como morna, funaná, coladeira, músicas religiosas, músicas fúnebres, cantatas, despedidas, serenatas, etc. É um instrumento amigo do Cabo-verdiano.
